História do jogo: Itália 1×2 Espanha
Exatos três meses após ser eliminada, nos pênaltis, pela Itália, na semifinal da Eurocopa, a Espanha se vingou da rival. A vitória por 2×1, em pleno San Siro, valeu vaga na final da Liga das Nações. E mais: quebrou invencibilidade de 37 partidas dos italianos, a maior série de uma seleção na história do futebol.
Em pouco tempo de jogo, os espanhóis notaram que atacar pelo lado esquerdo era o caminho. Marcos Alonso e Oyarzabal fizeram a festa neste setor. Com assistência deste último, Ferran Torres desviou e vazou o goleiro Donnarumma, muito vaiado pelos torcedores do Milan por ter trocado o clube pelo PSG.
Ainda na etapa inicial, Bonucci foi expulso. O primeiro cartão amarelo foi por reclamação. Já o segundo veio após o zagueiro deixar o cotovelo no rosto de Busquets em disputa pelo alto. E a situação da Itália pioraria. Nos acréscimos, novo cruzamento de Oyarzabal e novo gol de Ferran Torres. Agora, de cabeça.
Com um jogador a mais, a Espanha tinha a partida sob controle. Na metade final, optou por administrar o placar. O técnico Luis Enrique aproveitou para lançar os jovens Bryan Gil e Pino. Este último entrou bem, porém foi mal em recuo para Pau Torres. Chiesa interceptou, disparou e rolou para Pellegrini descontar.
O gol premiou a entrega dos italianos. Mesmo com dez homens em campo, foram valentes e fizeram tudo o que era possível. E os espanhóis, que desperdiçaram chances para matar o jogo, levaram susto desnecessário no fim, mas avançaram. Na final, enfrentarão o vencedor do duelo entre Bélgica e França.
- Escalações:
Itália (4-3-3): Donnarumma – Di Lorenzo, Bonucci, Bastoni e Emerson – Barella, Jorginho e Verratti – Chiesa, Bernardeschi e Insigne. Entraram: Chiellini, Locatelli, Kean, Pellegrini e Calabria. Técnico: Roberto Mancini.
Espanha (4-3-3): Unai Simón – Azpilicueta, Laporte, Pau Torres e Marcos Alonso – Gavi, Busquets e Koke – Ferran Torres, Sarabia e Oyarzabal. Entraram: Yeremi Pino, Merino, Bryan Gil e Sergi Roberto. Técnico: Luis Enrique.